Coinscidências

          
                          Não existem, nem existirão!

                           Se não fôssemos criaturas de um criador tão perfeito e poderoso, julgaria poder haver coinscidências.
                           O que já vivemos em outras vidas nos remete  à memória daquilo que foi impor_
tante .
                           MEMÓRIA
            
                           Palavra simples pra algo tão complexo! Um substantivo comum!
                           Quem já não esqueceu coisas triviais, aquelas que acontecem no dia a dia.
                           Pois bem!
                           Esquecer e lembrar parece ser um mecanismo simples e quase automático, não
é mesmo?
                           Já tentou lembrar de algo muito importante e não consegiu? Esforçou-se até
quase a exaustão e nada? Pois é.
                           Há aqueles cuja memória é pouco usada porém muito afiada. Parece de propósito!
                           Quando tentamos lembrar de algo que precisamos, tentamos , tentamos, em vão!
Aí, vem aquele sujeito amigo e lembra, tim tim por tim tim! Caramba! Como pode? Um "cuca fres_
ca"!
                           Sinceramente, acredito que a memória seja um mecanismo cheinho de engrenagens
furiosas que se movimentam e, como por encanto, se organizam e "plim" lá estão vindo à tona fatos
acontecidos há vários dias, semanas, meses, anos, quiçá, uma vida inteira!
                       
                             

Vida Interior II

A maior diferença entre ser e não ser, está no fato de não externarmos nossa essência interior .
Não há como direcionar o olhar para o lado externo sem antes, ver-se, por completo, internamente. Logo, somos sempre julgadores do outro.

A imagem que transmitimos ao outro não é a verdadeira, nunca, pois não conseguimos nos conhecer a tal ponto. Só o outro nos conhece, tão profundamente, que,muitas vezes, ficamos ofendidos com obsevações que achamos injustas, cruéis, descabidas. Mas há um fato de extrema impotância que nos impele a analisar os defeitos alheios: a impossibilidade de percebê-los em nós mesmos. É muito difícil fazermos análise de nós mesmos. Nunca, jamais, nos vemos por inteiro,completamente. Daí, a importância do outro. É uma lástima que estejamos trocando tão fabulosa experiência ,pelo espelho nosso de cada dia!

Descoberta(I)

Descobrir-se é a melhor maravilha deste mundo. Não saber quem se é, isso é comum. Saber o que se é, no íntimo, no pensamento,nos desejos mais recônditos da alma. Saber, por exemplo, que não se gosta disso ou daquilo, sem se preocupar com o motivo ou a descrença que causará. Despojar-se de máscaras, é outra descoberta importante...para nós mesmos. Eu tiro uma das minhas máscaras a cada dia que passo neste planeta. Estou me sentindo muito mais preparada para a jornada do que antes.
Sem querer ser sentimental, deixo um apelo no ar: somos todos iguais, mesmo não parecendo, em virtude das diferrenças aparentes,mais uma vez, a aparência chega para desestabilizar todo o contexto. Somos iguais no que é mais precioso: nosso interior, nosso Eu, essa parte tão escondida, tão impenetrável, até por nós mesmos. Ali se esconde nossa existência! Nossas verdades, ocultas! Nossa real capacidade de amar mesmo não recebendo de volta. Nessa pseudo escuridão, está nossa verdadeira essência, oque de concreto levamos desse mundo. Um livro, escrito em letras garrafais! É preciso estar atento ao teor desse livro para poder saber chegar diante de si mesmo e não se perder. Assumir tudo que foi feito , mesmo sendo doloroso. Afinal, é eerando que aprendemos. Só há um detalhe importante que desejo deixar bem claro: todo mal que fizermos, teremos de volta. Não adianta pensar que Deus tudo perdoa. Ele pode até perdoar, eu, por exemplo, não me perdoaria jamais. Pensem, reflitam, acreditem na importância doinimigo,pois este é o nosso impulso rumo à vitória concreta. Amar a quem nos ama aé muito fácil. Amar a quem nos é difícil a convivência, eis a lição dofim do século. Um abraço e até breve.